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Viúva Lamego

O edifício que, em 1849, viu nascer a primeira Fábrica da Viúva Lamego, no Largo do Intendente em Lisboa, totalmente forrado a azulejos, é ainda hoje um dos mais espectaculares da capital. Criando e reproduzindo azulejos pintados à mão desde então, tornou-se uma das mais célebres assinaturas desta arte decorativa que em Portugal se desenvolveu de forma exuberante. Nos anos 30, as lambrilhas ingénuas e populares assinadas por nomes como Lucien Donnat, Tomás de Melo, Carlos Botelho, Bernardo Marques ou Fred Kradolfer simbolizam a visão de António Ferro, o grande ideólogo da imagem do regime salazarista. E marcam o início de uma relação frutuosa com diversos artistas – como Maria Keil, autora dos fantásticos painéis do Metro de Lisboa nos anos 60. Desde sempre, a Viúva Lamego produz também faiança, pintada à mão, num estilo português inconfundível. Hoje, marca do Grupo Aleluia, continua a exportar para o mundo inteiro.